Reciclagem de lixo eletrônico: é mais simples (e urgente) do que você imagina.
Publicado em 15 de setembro de 2025
Vivemos em um mundo cada vez mais conectado. Todos os dias utilizamos celulares, computadores, televisores, carregadores e tantos outros aparelhos que tornam nossa rotina mais prática. Mas você já parou para pensar o que acontece com esses eletrônicos quando deixam de funcionar ou são substituídos por modelos mais novos?
Esse tipo de resíduo tem nome: lixo eletrônico, ou e-lixo. E acredite, ele é o que mais cresce no planeta. De acordo com o Global E-waste Monitor 2024, da ONU, só em 2022 o mundo gerou cerca de 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 82% em comparação a 2010. O problema é que, de tudo isso, apenas 22,3% foi reciclado corretamente. O restante acabou em lixões, aterros sanitários ou até queimado de forma irregular, causando sérios impactos ambientais e de saúde.
No Brasil, o cenário também preocupa: somos o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, produzindo cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano. No entanto, apenas 3% de todo esse volume é descartado de maneira adequada. Os números mostram que precisamos, com urgência, adotar novos hábitos.
Por que o descarte incorreto é tão perigoso?
Aparelhos eletrônicos possuem componentes valiosos, como ouro, prata e cobre, mas também carregam substâncias tóxicas (chumbo, mercúrio e cádmio) que podem contaminar o solo e a água. Quando incinerados de forma incorreta, liberam gases nocivos para o ar. Isso significa que o destino errado para um simples celular pode trazer prejuízos para o meio ambiente e riscos à saúde humana, como doenças respiratórias e neurológicas.
Além disso, quando deixamos de reciclar, perdemos a chance de reaproveitar recursos que poderiam voltar à cadeia produtiva. Em 2022, estima-se que US$ 62 bilhões em materiais valiosos foram desperdiçados no mundo junto com o descarte inadequado do e-lixo.
O que podemos fazer na prática?
A boa notícia é que o destino certo para o lixo eletrônico está ao nosso alcance e é bem mais simples do que parece. Muitas cidades já oferecem ecopontos e pontos de entrega voluntária (PEVs), além de campanhas periódicas de coleta. Empresas fabricantes também têm a obrigação, por lei, de receber equipamentos antigos, o que facilita a logística reversa.
Outra dica é procurar cooperativas de catadores da sua região. Elas garantem que o material será encaminhado corretamente e, em muitos casos, ainda oferecem serviços de coleta.
E não é só no descarte que podemos ajudar. Pequenos cuidados do dia a dia, como evitar quedas e impactos, não sobrecarregar baterias e manter softwares atualizados, prolongam a vida útil dos nossos aparelhos, reduzindo a necessidade de troca e, consequentemente, a quantidade de lixo eletrônico.
Conecte-se a um futuro sustentável
O lixo eletrônico é um desafio global, mas cada pessoa pode ser parte da solução. Quando escolhemos o destino certo para nossos aparelhos, estamos ajudando a proteger a natureza, a saúde e ainda contribuindo para um futuro mais responsável.
Pensando nisso, a Brisanet preparou uma Cartilha de Reciclagem de Lixo Eletrônico com orientações simples e úteis para você descartar seus equipamentos com segurança.
Baixe agora a cartilha e descubra como fazer a diferença no dia a dia
Com a Brisanet, tecnologia e sustentabilidade caminham lado a lado. Vamos juntos transformar o futuro.
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